Mosquitinho: tudo o que necessita de saber sobre a planta com mais estilo
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Mosquitinho: tudo o que necessita de saber sobre a planta com mais estilo

Nesta ficha de plantas vamos abordar uma planta muito utilizada para usos ornamentais como jardins e principalmente no mundo das floristas. Converteu-se na flor tendência por excelência para eventos e sobretudo para casamentos, falamos do mosquitinho.

A sua flor de pequeno tamanho faz dela uma planta muito combinável com outras espécies de flores grandes, fornecendo uma grande luminosidade, por exemplo, como complemento de arranjos florais.

Se pretender saber mais acerca desta planta, continue a ler.

Flores de Gipsofila Paniculata
Mosquitinho: que é e que características tem
Nombre científico
Gypsophila paniculata
Nombre comum
mosquitinho, véu de noiva, branquinha ou cravo do amor
Classe
Magnoliopsida
Família
Caryophyllaceae
Género
Gypsophila
Origem
Trata-se de uma espécie perene de origem silvestre originária da Europa Central, norte de África, Sibéria e Ásia Central.

O mosquitinho, também conhecido como véu de noiva, cravo do amor, ou branquinha, é a espécie mais conhecida da Gypsophila. É uma planta de 90 a 120 centímetros, muito ramificada e composta por ramalhetes de pequenas flores dispostas em panículas de cor branca, com um diâmetro de 3 a 10 milímetros e com cinco pétalas.

As suas folhas são opostas, de ponta de lança e de cor verde, com uns 7 centímetros aproximadamente. Trata-se de uma planta herbácea, que morre durante as estações em que não floresce, neste caso, no inverno. Como costuma ocorrer com este tipo de plantas, o caule do mosquitinho é lenhoso, tem de oito ramificações e tem um crescimento reto e rígido. As suas raízes, em forma de rádio, são formadas por uma raiz vertical de onde nascem numerosas raízes que medem entre 1 e 2 metros aproximadamente e podem alcançar até os 3 centímetros de grossura.

O mosquitinho floresce durante os meses de verão, é uma planta que necessita de uma grande quantidade de luz e um clima seco para favorecer o seu crescimento. É muito sensível às temperaturas baixas. Nos climas tropicais cultiva-se quase durante todo o ano, exceto durante a temporada de inverno.

Cultivo do mosquitinho: de que cuidados necessita?

O mosquitinho, como mencionado anteriormente, necessita de estar exposto a grandes quantidades de luz solar para que a sua floração decorra com normalidade. O adequado é, aproximadamente, entre 12 a 18 horas de exposição solar. Além disso, deve ser acompanhado de altas temperaturas, mas que não excedam os 35º C. Quanto mais alta for a temperatura, com maior rapidez se desenvolve a floração.

A luz artificial também é necessária em certos períodos, como a indução e o início da floração. Costuma-se aplicar a partir da terceira ou quarta semana após a plantação.

O cultivo do mosquitinho realiza-se mediante estacas com entre 7 e 10 centímetros que procedem da planta mãe, com três pares de folhas. A seguir, introduzem-se em areia durante os meses de verão com rega contínua para manter um nível de humidade constante.

Para levar a cabo o cultivo do mosquitinho, pode empregar diversas técnicas, como:

  • Plantação: o ideal é fazer a plantação em canteiros de entre 0,90 e 1 metro de largura com uma separação aproximada de entre 0,4 e 0,5 metros entre elas. O sistema mais utilizado é a plantação em quincôncio ou triângulo, deixando uma separação entre cada canteiro.
  • Desponta: Este sistema consiste em realizar um corte de uns 2 centímetros de comprimento no extremo superior do caule, após umas 7 a 8 semanas desde a plantação e quando o mosquitinho alcançar uns 15 a 20 centímetros de altura.
  • Sem rebentos: Consiste em eliminar todos os rebentos que sejam mais delgados e que crescem em caules que não sejam os principais. Recomenda-se levar a cabo esta ação aproximadamente umas 2 a 3 semanas depois de realizar a desponta.
  • Enturorado: O enturorado é uma técnica que se utiliza com o objetivo de conseguir caules retos e plantas sãs. Consiste na criação de uma estrutura para guiar a os caules e facilitar o crescimento da planta. Recomenda-se colocar a estrutura a cada 3 metros ao longo dos canteiros e nas quais se prendem malhas de 5 centímetros de lado.
  • Poda: a poda do mosquitinho deve realizar-se após terminada a colheita de flores. Deve ser completa para favorecer uma nova floração. Recomenda-se também realizar um tratamento com fungicidas para evitar a propagação de doenças.
O mosquitinho é uma espécie sensível à proliferação de pragas e doenças. Para estar prevenido, preste atenção a algumas das pragas e doenças mais frequentes:
Problemas que costuma enfrentar
  • Pulgão: Insetos sobre que escrevemos em várias ocasiões no blogue. Costumam aparecer em condições de baixas temperaturas. Alimentam-se da seiva, pelo que podem provocar danos como a debilitação e o amarelecimento das folhas até lhes provocar a morte. De outro modo, ao segregar melaço, podem produzir danos, pois que é onde se instala o fungo ferrujão.
  • Mosca-branca: é um inseto que aparece quando as temperaturas alcançam os 25 ºC. Os sintomas mais frequentes costumam ser o aparecimento de manchas amarelas e o murchar das folhas.
  • Lagarta minadora das folhas: Trata-se de um inseto que com as suas próprias larvas escavam ‘minas’ nas folhas enquanto se alimentam. Causando danos no aspeto da planta, e além disso provocando a queda das folhas.
  • Vermes aéreos: a proliferação desta praga costuma aparecer com mais intensidade durante os meses de outono. Provocam danos nas folhas – mordeduras, essencialmente.
  • Vermes do solo: a proliferação desta praga afeta o sistema radicular e o pescoço da gipsófila.
  • Tripes: o aparecimento deste inseto provoca manchas de aspeto esbranquiçado nas folhas, provocando um aspeto cinza-chumbo e com manchas negras ao redor.
  • Ácaro-vermelho: Este inseto é muito frequente aparecer quando diminuem os níveis de humidade. Manifesta-se em forma de pequenas pintas amareladas que deformam a folha e provocam finalmente a sua queda. É possível ver também pequenas teias de aranha no verso do limbo foliar.
Pulgões
  • Rhizoctonia solani: Trata-se de um fungo que se desenvolve com temperaturas de entre os 15 e os 20 ºC e que afeta principalmente ao pescoço da planta, o que leva a que apodreça.
  • Erwinia herbicola: Trata-se de uma bactéria que produz tumores nas raízes e coroa do mosquitinho. Além disso, é de propagação rápida, podendo afetar as estacas e enxertos em questão de dias.
  • Oídio: Esta doença desenvolve-se em condições de clima seco e temperaturas entre os 20 e os 25 ºC. Podemos identificá-la a través de manchas brancas arredondadas na parte superior da folha que depois se tornam amarelas. Estendem-se desde as folhas mais antigas até às mais jovens, provocando que seque e depois caiam.
  • Fusário: neste caso, trata-se de um fungo que avança desde as raízes até à parte superior. As raízes permanecem sãs até que a doença avança, provocando que as raízes apodreçam e que a planta se parta pelo pescoço, ficando parte das raízes na terra. Em estados avançados, o caule mostra-se com gretas na parte exterior.
  • Pythium aphanadermatum e Pythium ulimun: Trata-se de dois fungos que costumam aparecer nas primeiras etapas de crescimento e durante a época de transplante, provocando um envelhecimento da planta.

Assim termina o artigo de hoje. Esperamos que lhe seja útil para conhecer esta planta e para que se entusiasme a plantar a Gipsofila Paniculata no seu jardim.

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