Sabia que existe um concurso da Árvore Europeia do Ano?

Até ao final do mês está a decorrer a votação de 2018, cujos resultados serão anunciados a 21 de março — data em que se assinala o Dia Internacional das Florestas — em Bruxelas.

O concurso é organizado pela Associação International Partnership, que apoia projetos comunitários locais (na antiga Europa de Leste) de proteção ambiental e de capacitação das comunidades locais.

A primeira edição do concurso ocorreu em 2011, na altura apenas com 5 países participantes. Hoje já são 13 países os participantes.

Até ao final do mês de fevereiro pode votar no que considera a árvore europeia do ano aqui.

Em 2018, o sobreiro Assobiador é um dos finalistas. Foi nomeado pela UNAC — União da Floresta Mediterrânica.

Este sobreiro denomina-se assobiador devido às inúmeras aves que fazem dele o seu lar. Trata-se de uma árvore (Quercus Suber) com 234 anos — foi plantada em 1783 — ainda Portugal era governado por D. Maria I (incrível não é?) — no chaparral do Mendonça, em Águas de Moura, Palmela.

É considerado o sobreiro mais antigo (e produtivo) do mundo. Desde 1820, já foi descortiçado mais de 20 vezes.

Em 1991, o descortiçamento rendeu 1200 kg de cortiça — o que é mais do que a produção registada pela maioria dos sobreiros ao longo de toda a sua vida.

Vencedores anteriores

Em 2017 venceu a árvore da Polónia, o carvalho Joséf, de 650 anos.

Nos outros anos, venceram:

  • em 2011, a tília de Leliceni (Roménia), de 500 anos.
  • em 2012, a tília de Felsőmocsolád (Hungria), de 400 anos.
  • em 2013, o plátano de Eger (Hungria), de 250 anos.
  • em 2014, o ulmeiro de Sliven (Bulgária) com 1100 anos (mil e cem anos).
  • em 2015, o carvalho no meio do campo de futebol (Estónia), com cerca de 150 anos.
  • em 2016, o carvalho de Bátaszék (Hungria) com 300 a 400 anos.

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